Islamismo
Introdução
A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos
(atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os
continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos
países árabes do Oriente Médio e do norte da África. Assim como as
religiões cristãs, a religião muçulmana é monoteísta, ou seja, crê na
existência de apenas um deus, Alá ou Allah (palavra para
designar Deus em árabe).
Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana
encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da
atual Arábia Saudita.
Vida do profeta Maomé
Muhammad (Maomé) era da tribo de coraich e nasceu
na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou
parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e
religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do
anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste
momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra
grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião
politeísta, com a existência de vários deuses tribais.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.
Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.
Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.
Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.
Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.
Livros Sagrados e
doutrinas religiosas
O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as
revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido
em 114 capítulos (suras). Entre tantos ensinamentos contidos, destacam-se:
onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e
justiça no relacionamento social. O Alcorão também registra tradições
religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão.
Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.
A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.
Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.
A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.
Preceitos religiosos
A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos,
com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo
muçulmano deve seguir cinco princípios:
- Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como
seu profeta;
- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados;
- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que para isso possua recursos;
- Realização diária das orações;
- Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão.
- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados;
- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que para isso possua recursos;
- Realização diária das orações;
- Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão.
Locais sagrados
Divisões do Islamismo
Os seguidores da religião muçulmana se dividem em
dois grupos principais: sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do
mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade
espiritual pertence a toda comunidade. Os xiitas também possuem sua própria
interpretação da Sharia.
Simbolo do Islamismo
Hinduísmo
A religião hindu,
a história do hinduísmo, deuses hindus, mitologia hindu, princípios e países
praticantes, cultura védica, sistema de castas, karma, os brâmanes, história da
religião.
Shiva: deus hindu criador
da Ioga
O que é o hinduísmo
Principal religião da Índia, o
Hinduísmo é um tipo de união
de crenças com estilos de vida.
Sua cultura religiosa é a união de
tradições étnicas. Atualmente
é a terceira maior religião do mundo em número de seguidores. Tem origem em
aproximadamente 3000 a.C na antiga cultura Védica.
O Hinduísmo da forma que o conhecemos hoje é a união de diferentes manifestações culturais e religiosas. Além da Índia, tem um grande número de
seguidores em países como, por exemplo, Nepal,
Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka e Indonésia.
Crenças
Aqueles que seguem o Hinduísmo devem respeitar as coisas antigas e a tradição; acreditar nos livros sagrados; acreditar em Deus; persistir no sistema das
castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento
da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda, acreditar na existência de
encarnações anteriores.
O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma
produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas
"superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir
posições de autoridade dentro dos templos.
Divindades
Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os
principais: Brahma (representa a força criadora do Universo); Ganesa (deus da
sabedoria e sorte); Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição);
Sarasvati (deusa das artes e da música); Shiva (deus supremo, criador da Ioga),
Vishnu (responsável pela manutenção do Universo).
deuses do hinduísmo
Budismo
História das religiões, ensinamentos
budistas, filosofia, surgimento na Índia Antiga.
Estátua de Buda
Origem do budismo
O budismo não é só uma religião, mas também um
sistema ético e filosófico, originário da região da Índia. Foi criado por
Sidarta Gautama (563 - 483 a.C.), também conhecido como Buda. Este criou o
budismo por volta do século VI a.C. Ele é considerado pelos seguidores da
religião como sendo um guia espiritual e não um deus. Desta forma, os
seguidores podem seguir normalmente outras religiões e não apenas o budismo.
O início do budismo está ligado ao hinduísmo,
religião na qual Buda é considerado a encarnação ou avatar de Vishnu. Esta
religião teve seu crescimento interrompido na Índia a partir do século VII, com
o avanço do islamismo e com a formação do grande império árabe.
Mesmo assim, os ensinamentos cresceram e se espalharam pela Ásia. Em cada
cultura foi adaptado, ganhando características próprias em cada região.
Os ensinamentos, a
filosofia e os princípios
Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a
idéia de que o ser humano está condenado a reencarnar infinitamente após a
morte e passar sempre pelos sofrimentos do mundo material. O que a pessoa fez
durante a vida será considerado na próxima vida e assim sucessivamente. Esta
idéia é conhecida como carma. Ao enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito
pode atingir o estado de nirvana (pureza espiritual) e chegar ao fim das
reencarnações.
Para os seguidores, ocorre também a reencarnação em animais. Desta forma,
muitos seguidores adotam uma dieta vegetariana.
A filosofia é baseada em verdades: a
existência está relacionada a dor, a origem da dor é a falta de conhecimentos e
os desejos materiais. Portanto, para superar a dor deve-se antes livrar-se da
dor e da ignorância. Para livrar-se da dor, o homem tem oito caminhos a
percorrer: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de
vida, esforço, atenção e meditação. De todos os caminhos apresentados, a
meditação é considerado o mais importante para atingir o estado de
nirvana.
A filosofia budista também define cinco comportamentos
morais a seguir: não maltratar os seres vivos, pois eles são
reencarnações do espírito, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa, não
mentir, não caluniar ou difamar, evitar qualquer tipo de drogas ou
estimulantes. Seguindo estes preceitos básicos, o ser humano
conseguirá evoluir e melhorará o carma de uma vida seguinte.
Quem foi Buda?
Siddhart Gautama, o Buda, nasceu no século VI a.C., em Kapilavastu, norte da Índia, que hoje corresponde ao Nepal. Ele era um príncipe que, logo após seu nascimento, foi levado pelos seus pais ao templo para ser apresentado aos sacerdotes. Lá surgiu um senhor sábio que havia dedicado sua vida toda à meditação longe da cidade; ele tomou o menino em suas mãos e profetizou "este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos". Após essa profecia, os pais de Siddhart resolveram criar o filho superprotegido para que ele não optasse por estudos filosóficos como foi profetizado. Aos dezesseis anos, ele se casou com sua bela prima Yasodhara; desse relacionamento nasceu seu único filho, Rahula. Contudo, sempre se mostrou curioso com a vida fora dos portões do palácio, por fim, em um belo dia, decidiu descobrir o que havia do outro lado. Siddhart se chocou com a realidade de seu povo e, aos 29 anos, decidiu buscar uma solução para aquilo que afligia seu coração: o sofrimento humano. Abriu mão de sua família e foi em busca de uma resposta. Foi nesse caminho que ele se tornou Buda, o iluminado.
Fundou a doutrina budista, cujo principal conceito é de que as respostas do homem se encontram em seu interior.